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domingo, 21 de junho de 2015

PR 5 Rota das Tormentas – Entre aldeias


Este percurso pedestre com cerca 14km. Inicia junto à capela de Silveiras, pequena aldeia de xisto do concelho de Arouca situada a uma altitude de 593 metros de altura, neste ponto agrupamos e reforçamos o estômago para o caminho que já apresenta-se ser difícil, pois o calor já estava apertar e olharmos em direcção (N) avistávamos o Monte da Cortegaça.
Começamos pelo caminho em paralelo comum que em poucos metros à frente começa a ser terra sempre até ao ribeiro das Silveiras que estava seca e travessamos e começa a subida por um caminho florestal feito recentemente que serpenteia a serra até à Portela Malhada que está a uma altitude de 646 metros, até aqui a subida torna-se cansativa pois è muito acentuada.

A caminhada prossegue mais calmo pelo topo da serra que nos faz maravilhar a beleza das Serras que nos rodeiam a (N) Serra de Montemuro a (S) Serra da Arada a (O) Serra da Freita e (E) Serra de São Macário, percorrendo o trilho começamos a descida acentuada até à aldeia de xisto de Cortegaça que fica nos 528 metro de altitude, aqui o calor ajudava o cansaço já se notava em alguns mas a paisagem deslumbrante dos montes e vales e a pequena aldeia ao fundo que se aproximava devagar, pois o trilho até lá è de pedra solta que dificulta a progressão e desgasta muito mais as pernas. Ao chegar aos campos agrícolas abandonados com erva altas, travessamos por o caminho antigo de pedra larga marcada dos rodados das carroças de bois que por ali passaram, chegada à aldeia deserta mas com seu encanto procuramos uma fonte de água para abastecer os nossos cantis já há muito secos, avistamos um fontanário com pouca água mas deu para refrescar e encher os cantis. Aproveitando uns minutos para o descanso á sobra, e fotografar a aldeia que nos entriste-se pelo seu abandono.

De volta ao percurso uma pequena subida em estrada alcatroada até ao cume que se encontra a 581 metro de altitude, chegada ao topo andamos uns 80 metros e viramos à direita por uma trilho de montanha que daqui já se avista a aldeia de Meitriz que está a 250 metros de altitude, serpenteamos a serra pelos mato raso e pouca sombra para nos abrigar do Sol que já queimava a pele, aqui avista-se o rio Paiva e nos ansiosos para nos refrescar nas suas águas límpidas. Passado alguns minutos sempre a descer em zig-zag chegamos à estrada em asfalto andámos já cheios de sede que ouvimos água a escorrer pela rocha da serra, tiramos os cantis e começamos a encher os cantis pelas finas bicas de água, bebemos e refrescamos a pele quente do sol e do esforço, energias pouco renovadas voltamos ao caminho em direcção à aldeia de Meitriz, esta não está abandonada mas tem poucos habitantes que porém não avistamos nenhum, no centro da aldeia observa-se o tempo que passou e as suas antigas tradições deixadas ao tempo, os palheiros que atravessam a estreita rua em paralelos, uma casa com uma antiga placa dos Correios de Portugal (Telefone), continuamos a descida pelo estreito caminho que chegamos ao ponto mais baixo deste percurso ao rio Paiva fica nos 200 metros de altitude, aqui já mais motivados pelo ar fresco do rio, passamos a ponte para o lado do lugar Além-do-Barco onde se situa a praia fluvial de Meitriz. Aqui tiramos as mochilas e posemos os pés de molho que estavam a cozer de calor, e bem é claro uns bons mergulhos para tirar o sal do corpo de tanto transpirar.

Passados mais ou menos meia hora de bom descanso e refrescados, dissidimos separar voltar para o ponto inicial, aqui fica o pessoal que nos vai aguardar pela nossa chegada com os mantimentos para grelhar. Avancei com o Fábio Pinto a volta, começamos pela estrada até perto de Janarde, antes uns metro viramos pelo estradão florestal que vai ligar ao Alto das Tormentas que é sempre a subir até aos 589 metros de altitude o Sol a torrar pois estava no seu pico de maior intensidade a fome apertava mas a sede era o nosso maior inimigo, os músculos a meio da serra já saltavam-me e com dificuldades de o controlar atrasava-nos a subida. Paramos uns minutos encostados à terra num rego de água seco que era único lugar com sombra, já tinha o meu cantil quase vazio e o Fábio também, tínhamos de poupar a água até a aldeia de Cortegaça que é único ponto com água fresca, isso ainda ficava a uns 45 minutos a pé, aqui já tinha tomado 2 comprimidos de potássio para o músculo da minha perna que teimava em saltar. Passado alguns minutos de descanso continuamos a subida até ao topo, aqui exaustos entramos em contacto com o restante grupo que se encontrava à nossa espera na praia fluvial, avistamos uns pequenos pontos a acenar e calculávamos o tempo que tínhamos pela frente até chegar ao final para nos alimentar, mas fome não tínhamos pois o ar seco e o calor secou as nossas bocas e os cantis nada tinham, daqui a descida até aldeia de Cortegaça já um paço mais rápido, as nossas mentes só desejavam a água a correr pela boca e os lábios ressequidos. Na aldeia ouvia-se a água a correr pelo cano que vinha da serra, mais à frente uma união, teve que ser ali, pois já não aguentávamos mais desapertei a união e bebemos directamente do cano que sensação tão boa a água a matar a nossa sede, um cantil de golada e fresquinha sobre a pele, aqui descansamos uns 15 minutos.

Passado o tempo posemos a caminho agora o mais difícil o subida dos 528 para os 646 metros de altitude e víamos o nosso percurso serpenteado pela encosta da Serra que até dava calafrios de pensar que tínhamos de passar por lá. Com dificuldades e um passo mais lento subíamos até ao cume aqui efectuamos mais uma paragem, e olhar para trás e ver o já o trilho percorrido e para a frente o já se avista a aldeia de Silveiras, tão pequena tão longe tão no fundo… bem temos de avançar pois temos o restante grupo à nossa espera e esse era o nosso objectivo de força. Iniciamos a descida para a aldeia aqui as sapatilhas mal se levantavam do solo sempre a caminhar até começar a pequena subida para a aldeia, sim a pequena pois já o tínhamos passado já não era nada, mas para mim este últimos metros de chegar ao final foi com sacrifício pois o músculo pouco tinha melhorado, devagar e sempre a subir cheguei ao ponto inicial da nosso percurso.

Pegamos nos carros e deslocamos em direcção a Meitriz para juntarmos ao restante grupo que também estavam esfomeados, na chegada já havia brasas e foi colocar as febras a grelhar e o frango e comer, comer! E descansar o corpo.
Agradeço a companhia desta aventura e desculpa alguns empenos causados ;)
Fábio Pinto, Carla Dias; Emanuel Rego; Soraia Pinto; Cátia Pinto.

Informação do Trilho: Sinalizado (mas há ainda marcas da antiga PR que poderá causar confusões)
Equipamento GPS : Garmin eTrex20
Aventuras&Trilhos
Detalhes do trilho para o GPS:
http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=10056142
























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