AS FOTOS ESTÃO A PRETO E BRANCO, DEVIDO AOS RECENTES FOGOS QUE DESTRUIU A BELA PAISAGEM.
Este percurso pedestre circular
com início e fim na aldeia de Magusteiro, com uma extensão de 8km, considero o
trilho fácil por não haver qualquer dificuldade em realiza-lo. Chegamos cedo,
após 1:30h de carro até chegar a Magusteiro do concelho de Cabeceiras de Basto,
somos recebidos pelo ladrar de vários cães que ali moram, podemos dize-lo que
vimos mais cães do que as duas pessoas que nos espreitaram logo pela janela das
suas casas de pedra. Enquanto preparamos a marcha somos seguidos pelos cães que
nos rodam, cheios de curiosidade como as pessoas que nos observam a nossa
partida, lá fomos nós pela estrada secundária municipal, à nossa direita o Vale
da Rib. de Riodouro. Para nossa tristeza a paisagem está negra dos incêndios
que ali consumiram toda a floresta e os socalcos agrícolas que sobressaem da
encosta, fica a nossa imaginação do verde que falta. Já percorridos perto de
1,5km viramos á direita para o estradão florestal, caminhamos por pouco mais de
2,5km pelo que seria floresta majestosa visto aos troncos carbonizados, aqui o
fogo não perdoou nada, campos de pasto, antigos moinhos de água que estão ao
abandono já umas dezenas de anos, no negro floresce umas flores lilás com o
nome Quita-merenda (Merendera montana ), dando uns tons de cor de alegria. chegada à aldeia mais a (S) deste percurso
refrescamos a boda na fonte de água fresca
, aqui é outra aldeia rural que não
vemos movimentos das pessoas locais, seguimos para a capela pela estrada ao lá chegar descansamos ao pé
da capela que está a 940m de altitude, daqui avista-se o Vale e boa parte da
Serra da Cabreira, ao fundo (O) o aeródromo (NE) vê-se bem os picos das
montanhas do Parque Nacional Peneda Gerês do lado de Montalegre. Esticadas as
pernas e já com o estômago reforçado posemos a caminho, aqui vamos pela estrada
até ao ponto de partida, durante essa caminha para o final cheirou-nos a fumo e
avistamos a origem e tentamos apagar como os nossos meios o moer das pequenas
chamas que consumiam lentamente as folhas secas e musgos do chão, comunicamos a
ocorrência ás entidades responsáveis que nos garanti-nos a deslocação de uma
viatura para apagar o fogo. Nós ali já tínhamos feito o nosso dever, agora está
entregue a outras mãos, assim seguimos o nosso trilho até à aldeia de
Magusteiro.
Magusteiro 05 de Outubro de 2016
Muito obrigada Companheiros,
Fábio Pinto; Carla; Bruno Silva;
Helena Rangel e Marques.
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